Data: 30 de Dezembro de 2022 – por Priscila Saad, Head de Operações na AGR Consultores
Partindo de uma das célebres frases de Peter Drucker, “o que pode ser medido, pode ser melhorado”, queremos hoje finalizar nossa trilogia Dinheiro na Mesa ajudando você a refletir sobre como as métricas do seu negócio estão estabelecidas.
Estamos vivenciando tempos de dados. “Dados são o novo petróleo” (Humby). Será? Talvez sim, pois a captação de dados e o modo como os processamos estão cada vez mais abundantes. Temos inúmeras fontes, empresas especializadas em data mining, inúmeras plataformas para análise destes dados, enfim, dados e mais dados em abundância.
Mas e no nosso dia a dia? Estou – de fato – gerando informações importantes para o meu negócio? Mais do que isso, estou medindo o que é vital? Entendo as causas que estão impactando os resultados e o atingimento das metas da empresa?
Falamos em nosso último artigo que devemos buscar a eficiência nos negócios, agir rápido, focar em ações que nos entreguem resultados de curto prazo, claro, não esquecendo das ações de sustentação e pavimentação do futuro. Mas como identificar, de forma apropriada, para onde direcionar nossas ações, o “Ver e Agir”?
Quando definimos a estratégia da empresa e os KPIs fundamentais do negócio, não podemos deixar de estabelecer as métricas sobre os fatores críticos de sucesso, a correlação de causa e efeito entre os indicadores, e aplicar os dados, onde investimos tanto para capturar, para colocar em dashboards bonitos, para gerar informações direcionadoras de ação. Basta somente identificar GAP’s? Certamente que não! Precisamos ter um modelo de gestão eficaz, que reúna os GAPs identificados e os transforme em planos de ação consistentes. A disciplina na gestão das ações e as métricas sobre a eficácia destas garantirão resultados diferenciados.
Em nossos projetos, observamos muitas iniciativas dentro das empresas, até convertidas em planos de ação, mas a gestão não segue com a mesma disciplina a partir deste ponto. O impacto real das ações não é medido, a causa fundamental muitas vezes se perde ou nem é conhecida de fato, e os problemas continuam impactando a performance, reduzindo a eficiência nas principais esteiras, sem processos de PTP (Procurement to Purchase), OTC (Order to Cash) ou backoffice.
Não entraremos no mérito de uma área, mas minimamente é necessário dispor de alguém liderando o modelo de gestão, imprimindo no dia a dia a importância dos rituais, das métricas, das correções de rota, enfim, da metodologia a ser usada – e reforçamos, não precisa ser rocket science! Acreditamos genuinamente na cultura do Simples!
Selecionar e estabelecer indicadores adequados é uma arte, exige muita transparência e coragem para enxergar os problemas, suas causas e agir!
Nós, da AGR Consultores, desejamos a você um 2023 Espetacular!
E conte conosco, com nossa expertise!