É uma metodologia que exige que todas as despesas sejam justificadas para cada novo período/ciclo das empresas, como se estivesse começando do zero. Ao contrário do que é mais comumente praticado, onde o orçamento anterior é utilizado como base, o OBZ busca justificar cada gasto como se fosse a primeira vez que está sendo considerado.

A AGR busca, em sua metodologia, ter visões multidisciplinares nos pacotes (grupos) de trabalho, então, geralmente, colaboradores de diferentes áreas discutem gastos dos quais não são "donos". Essa ideia tende a criticar o modus operandi dos gastos, entender se ele está alinhado com a estratégia da empresa, e qual é seu nível de prioridade dentro de todo o universo de gastos.

No final, o OBZ não é uma simples ferramenta de redução de custos/despesas. Na verdade, o OBZ é uma nova abordagem para se analisar os gastos, envolvendo diretamente a camada executora dos orçamentos em sua construção. O grande objetivo e desafio desses projetos é quebrar a cultura do "sempre foi assim", provocando os envolvidos a pensar e desenvolver maneiras de como investir os recursos da melhor maneira.

Em paralelo ao OBZ, cujo objeto de análise são os gastos, vem o CSC, que passa a focar nos processos (principalmente nos transacionais).

Os Centros de Serviços Compartilhados, na verdade, são estruturas organizacionais que centralizam funções administrativas e de suporte, como finanças, recursos humanos, TI, infra e até o jurídico, para servir a várias unidades de negócio (áreas) dentro de uma empresa. No final, o objetivo é aumentar a eficiência e reduzir custos através da padronização e centralização de processos, tornando os processos mais fluidos (evitando retrabalho e atividades redundantes) e as estruturas mais enxutas.

Para chegar num CSC bem estruturado, a gente entende quais são os processos da empresa (aqueles que são core e aqueles que são transacionais) e a partir disso identifica oportunidades de centralização, de automação e até mesmo de eliminação de atividades.

Os dois tipos de projeto requerem um acompanhamento das metas e objetivos definidos. Entender se o que foi planejado está sendo executado, se o orçado é o que está sendo realizado.

São estruturas corporativas que buscam a padronização, otimização e centralização de funções corporativas compartilhadas em uma companhia multinacional. Assim como no CSC, são compostas por funções mais transacionais e de suporte que podem incluir áreas como TI, Compras, Financeiro, Contas a Pagar, Contas a Receber, Recursos Humanos, Atendimento ao Cliente, entre outras. O objetivo é fornecer serviços mais eficientes, de alta qualidade e a um custo menor, aproveitando as economias de escala e a mão de obra mais barata, geralmente do país onde a companhia possui sede.

Para te dar um exemplo prático, já teve que fazer algum atendimento de um produto digital em inglês? Normalmente as empresas usam a Índia como sede do GBS.

Tendo objetivos e metas específicos bem definidos, diferente de modelos de gestão que se concentram apenas nos processos, a gestão por resultados prioriza o que pode ser feito para atingir os resultados esperados/desejados

Então se baseia muito no planejamento convencional:

1.⁠ ⁠O que se quer (objetivos).

2.⁠ ⁠O que precisa para alcançar os objetivos

3.⁠ ⁠Quem faz o que (papéis e responsabilidades)

4.⁠ ⁠Em quanto tempo (prazos - curto, médio e longo prazos)

5.⁠ ⁠Acompanhamento - PDCA na veia (plan - do - check - act)

Projetos de Governança Corporativa envolvem o estudo, desenvolvimento e implementação de estruturas, práticas, políticas e restrições que, ao mesmo tempo em que garantem transparência e responsabilidades entre as posições dentro das empresas, também permitem sua gestão de forma eficiente. De maneira geral, as companhias de capital aberto são as que buscam esse tipo de projeto, pois precisam atender aos interesses de seus acionistas e clientes, além de cumprir com todas as regulamentações.