
Por Ana Paula (Popy) Tozzi, CEO da AGR Consultores
Porque resultados vêm da coragem de mudar — e nãsó de ferramentas novas.
Faz tempo que eu não escrevo um artigo. Confesso que o excesso de textos “made in GPT” tem me cansado. Além disso, peguei uma certa birra do over-posting em eventos e do tom de Instagram e Facebook que tomou conta do LinkedIn.
Claro, sigo meus articulistas favoritos e continuo aprendendo muito com eles, mas escrever… eu tinha desanimado. Então por que resolvi voltar hoje?
Ontem, ao final de uma reunião de conselho com um importante cliente da AGR, ouvimos uma frase que resume perfeitamente aquilo que temos como missão de vida:
“O trabalho de reorganização orçamentária que vocês fizeram fez toda a diferença nos nossos resultados. A execução do plano de ações, que saiu do projeto de OBZ, recuperou o EBITDA da empresa e trouxe alinhamento estratégico entre os executivos. Inclusive, eu nem chamaria esse projeto de OBZ – nome que carrega traumas de experiências anteriores com outras consultorias. Chamaria de Inteligência Orçamentária, Realinhamento Estratégico… qualquer outro nome!”
Essa fala ficou comigo. Porque ela sintetiza o que buscamos entregar em cada projeto: não é apenas sobre metodologia, é sobre fazer acontecer. E isso só é possível quando há liderança disposta a se comprometer com a execução. A AGR apoiou, sim, mas a verdade é que o empenho do CEO foi o que fez os números aparecerem nos relatórios.
Ao longo dos 20 anos da AGR, temos nos diferenciado por trazer visão prática, execução e captura de valor real. Todo projeto precisa dar payback. Sem “bullshitagem”. Mas então por que há líderes que não implementam as ações? Por que evitam o desconforto de mudar?
Porque, no fundo, têm medo de inovar. Inovar de verdade — na forma de pensar, de gerir, de operar.
Vivemos um momento em que a tecnologia está revolucionando o potencial das empresas. E com a criação da AGR Tech, temos incorporado rapidamente essas inovações aos nossos projetos. Isso nos abriu novas portas para gerar resultados ainda mais expressivos.
Mas encontrar lideranças dispostas a assumir riscos, desafiar o status quo e fazer a transformação acontecer ainda é raro.
“Queremos implementar Inteligência Artificial!” — escutamos muito.
“Queremos executar as mudanças necessárias!” — escutamos bem menos.